Thursday, November 26, 2009
Wednesday, November 25, 2009
Odeio o Natal
Odeio o Natal, as prendinhas obrigatórias, as falsas caridades, as futilidades, as publicidades estúpidas a tentar vender tudo e mais alguma coisa, as criancinhas a fazerem birras porque querem o brinquedo não sei das quantas (e nem imaginam que há quem morra de fome...), o stress, a confusão... Não era suposto ser uma época de mais calma? Em vez de ser uma época focada na família e na união, o Natal passou a ser uma fútil e banal época de compras. Bah.
Tuesday, November 24, 2009
Clarice
Friday, November 20, 2009
Wednesday, November 18, 2009
À espera que venhas um dia
Já passei a fronteira do todo
Nada é novo para mim
Já nada me faz delirar
Tudo tem o mesmo fim
Eu já não sinto saudade
Eu agora sou assim
Só quero um pequeno lugar
E lá plantar o meu jardim
Vem que eu enfrento contigo
A tensão do nosso tempo
Faz-me tu uma surpresa
Enquanto eu ainda aguento
Vem senão eu enlouqueço
Dentro da monotonia
Vem porque eu ainda vivo
À espera que venhas um dia
- Fernando Girão
Monday, November 16, 2009
Blow
Como é possível que as pessoas ainda não tenham percebido que a vida é um sopro?
Para que criam desentendimentos desnecessários? Para que ficam a lamentar-se à espera de milagres se não fazem nada por elas mesmas? Porque não dizem e mostram mais vezes quanto gostam das pessoas? Porque não complicam menos? Porque não são mais honestas com os outros e com elas mesmas? Porque não lutam? Porque não riem mais? Porque não procuram o lado positivo? Porque não cometem pequenas loucuras? Porque não arriscam?
Porque não vivem?
Para que criam desentendimentos desnecessários? Para que ficam a lamentar-se à espera de milagres se não fazem nada por elas mesmas? Porque não dizem e mostram mais vezes quanto gostam das pessoas? Porque não complicam menos? Porque não são mais honestas com os outros e com elas mesmas? Porque não lutam? Porque não riem mais? Porque não procuram o lado positivo? Porque não cometem pequenas loucuras? Porque não arriscam?
Porque não vivem?
Tuesday, November 03, 2009
Sunday, November 01, 2009
Tudo é foi
Fecho os olhos por instantes.
Abro os olhos novamente.
Neste abrir e fechar de olhos
já todo o mundo é diferente.
Já outro ar me rodeia;
outros lábios o respiram;
outros aléns se tingiram
de outro Sol que os incendeia.
Outras árvores se floriram;
outro vento as despenteia;
outras ondas invadiram
outros recantos de areia.
Momento, tempo esgotado,
fluidez sem transparência.
Presença, espectro da ausência,
cadáver desenterrado.
Combustão perene e fria.
Corpo que a arder arrefece.
Incandescência sombria.
Tudo é foi. Nada acontece.
António Gedeão
Abro os olhos novamente.
Neste abrir e fechar de olhos
já todo o mundo é diferente.
Já outro ar me rodeia;
outros lábios o respiram;
outros aléns se tingiram
de outro Sol que os incendeia.
Outras árvores se floriram;
outro vento as despenteia;
outras ondas invadiram
outros recantos de areia.
Momento, tempo esgotado,
fluidez sem transparência.
Presença, espectro da ausência,
cadáver desenterrado.
Combustão perene e fria.
Corpo que a arder arrefece.
Incandescência sombria.
Tudo é foi. Nada acontece.
António Gedeão
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