Sunday, February 28, 2010
Saturday, February 27, 2010
Friday, February 26, 2010
E até te podes lixar e tudo
Mas falar com o coração é - sempre - a melhor maneira de apaziguar um coração inquieto. É um instinto de sobrevivência. (...) se não deitares para fora todo o teu amor ou toda a tua raiva, problemas mal resolvidos ou atitudes mal interpretadas, preparas-te para dores de alma e de coração e isso é uma perda de tempo e um ganho inútil de sofrimento. Esse sofrimento não irá acabar, claro que não, mas apazigua. É uma maneira do universo te dizer "fizeste e disseste tudo. Agora descansa".
Thursday, February 25, 2010
Wednesday, February 24, 2010
Monday, February 22, 2010
Somos todos imortais.
Teoricamente imortais, claro.
Hipocritamente imortais.
Porque nunca consideramos a morte como uma possibilidade quotidiana, feito perder a hora no trabalho ou cortar-se fazendo a barba, por exemplo.
Na nossa cabeça, a morte não acontece como pode acontecer de eu discar um número telefônico e, ao invés de alguém atender, dar sinal de ocupado.
A morte, fantasticamente, deveria ser precedida de certo 'clima', certa 'preparação'.
Certa 'grandeza'.
Deve ser por isso que fico (ficamos todos, acho) tão abalado quando, sem nenhuma preparação, ela acontece de repente.
E então o espanto e o desamparo, a incompreensão também, invadem a suposta ordem inabalável do arrumado (e por isso mesmo 'eterno') cotidiano.
A morte de alguém conhecido e/ou amado estupra essa precária arrumação, essa falsa eternidade.
A morte e o amor.
Porque o amor, como a morte, também existe - e da mesma forma, dissimulada.
Por trás, inaparente.
Mas tão poderoso que, da mesma forma que a morte - pois o amor também é uma espécie de morte (a morte da solidão, a morte do ego trancado, indivisível, furiosa e egoisticamente incomunicável) - nos desarma.
O acontecer do amor e da morte desmascaram nossa patética fragilidade."
- Caio Fernando Abreu
Friday, February 19, 2010
Wednesday, February 17, 2010
Os meus filmes #41
O Amor é um Lugar Estranho (Lost in Translation)
Sofia Coppola, 2003
Sofia Coppola, 2003
“More than this, there is nothing…”
Tuesday, February 16, 2010
Saturday, February 13, 2010
Friday, February 12, 2010
Thursday, February 11, 2010
I think I made you up inside my head
I shut my eyes and all the world drops dead;
I lift my lids and all is born again.
(I think I made you up inside my head.)
The stars go waltzing out in blue and red,
And arbitrary blackness gallops in:
I shut my eyes and all the world drops dead.
I dreamed that you bewitched me into bed
And sung me moon-struck, kissed me quite insane.
(I think I made you up inside my head.)
God topples from the sky, hell's fires fade:
Exit seraphim and Satan's men:
I shut my eyes and all the world drops dead.
I fancied you'd return the way you said,
But I grow old and I forget your name.
(I think I made you up inside my head.)
I should have loved a thunderbird instead;
At least when spring comes they roar back again.
I shut my eyes and all the world drops dead.
(I think I made you up inside my head.)
"Mad Girl's Love Song", Sylvia Plath
I lift my lids and all is born again.
(I think I made you up inside my head.)
The stars go waltzing out in blue and red,
And arbitrary blackness gallops in:
I shut my eyes and all the world drops dead.
I dreamed that you bewitched me into bed
And sung me moon-struck, kissed me quite insane.
(I think I made you up inside my head.)
God topples from the sky, hell's fires fade:
Exit seraphim and Satan's men:
I shut my eyes and all the world drops dead.
I fancied you'd return the way you said,
But I grow old and I forget your name.
(I think I made you up inside my head.)
I should have loved a thunderbird instead;
At least when spring comes they roar back again.
I shut my eyes and all the world drops dead.
(I think I made you up inside my head.)
"Mad Girl's Love Song", Sylvia Plath
Monday, February 08, 2010
Sunday, February 07, 2010
Reconhecimento à loucura
Já alguém sentiu a loucura
vestir de repente o nosso corpo?
Já.
E tomar a forma dos objectos?
Sim.
E acender relâmpagos no pensamento?
Também.
E às vezes parecer ser o fim?
Exactamente.
Como o cavalo do soneto de Ângelo de Lima?
Tal e qual.
E depois mostrar-nos o que há-de vir
muito melhor do que está?
E dar-nos a cheirar uma cor
que nos faz seguir viagem
sem paragem
nem resignação?
E sentirmo-nos empurrados pelos rins
na aula de descer abismos
e fazer dos abismos descidas de recreio
e covas de encher novidade?
E de uns fazer gigantes
e de outros alienados?
E fazer frente ao impossível
atrevidamente
e ganhar-Ihe, e ganhar-Ihe
a ponto do impossível ficar possível?
E quando tudo parece perfeito
poder-se ir ainda mais além?
E isto de desencantar vidas
aos que julgam que a vida é só uma?
E isto de haver sempre ainda mais uma maneira pra tudo?
Tu Só, loucura, és capaz de transformar
o mundo tantas vezes quantas sejam as necessárias para olhos individuais
Só tu és capaz de fazer que tenham razão
tantas razões que hão-de viver juntas.
Tudo, excepto tu, é rotina peganhenta.
Só tu tens asas para dar
a quem tas vier buscar.
José de Almada Negreiros
vestir de repente o nosso corpo?
Já.
E tomar a forma dos objectos?
Sim.
E acender relâmpagos no pensamento?
Também.
E às vezes parecer ser o fim?
Exactamente.
Como o cavalo do soneto de Ângelo de Lima?
Tal e qual.
E depois mostrar-nos o que há-de vir
muito melhor do que está?
E dar-nos a cheirar uma cor
que nos faz seguir viagem
sem paragem
nem resignação?
E sentirmo-nos empurrados pelos rins
na aula de descer abismos
e fazer dos abismos descidas de recreio
e covas de encher novidade?
E de uns fazer gigantes
e de outros alienados?
E fazer frente ao impossível
atrevidamente
e ganhar-Ihe, e ganhar-Ihe
a ponto do impossível ficar possível?
E quando tudo parece perfeito
poder-se ir ainda mais além?
E isto de desencantar vidas
aos que julgam que a vida é só uma?
E isto de haver sempre ainda mais uma maneira pra tudo?
Tu Só, loucura, és capaz de transformar
o mundo tantas vezes quantas sejam as necessárias para olhos individuais
Só tu és capaz de fazer que tenham razão
tantas razões que hão-de viver juntas.
Tudo, excepto tu, é rotina peganhenta.
Só tu tens asas para dar
a quem tas vier buscar.
José de Almada Negreiros
Saturday, February 06, 2010
Friday, February 05, 2010
Thursday, February 04, 2010
Wednesday, February 03, 2010
Num num
Descobri que o meu chá preferido é uma mistura de chá branco Bai Mu Dan e chá verde Sencha com ananás, pedaços de coco e rosas amarelas.
Saudades da Rota do Chá...
Saudades da Rota do Chá...
Is it possible, finally, for one human being to achieve perfect understanding of another?
We can invest enormous time and energy in serious efforts to know another person, but in the end, how close are we able to come to that person’s essence?
We convince ourselves that we know the other person well, but do we really know anything important about anyone?
We can invest enormous time and energy in serious efforts to know another person, but in the end, how close are we able to come to that person’s essence?
We convince ourselves that we know the other person well, but do we really know anything important about anyone?
Haruki Murakami in The Wind-up Bird Chronicle
Tuesday, February 02, 2010
Monday, February 01, 2010
Subscribe to:
Posts (Atom)