Há dias que não têm madrugada
Pois que a noite se prolonga dia adentro
E há sempre uma noite mal tragada
Por um dia em que nunca, nunca entro.
E há violetas que morrem nas estradas
Num dia em que não houve procissão;
E que foram postas lá p'ra ser pisadas
Por passos esperados sempre em vão.
E tudo se acaba em um só momento.
No último estremecer de um lamento
Não mais amor, tristeza, fuga ou ânsia
Apenas o vazio do nosso desencanto
Apenas o acre saber que te amei tanto
E que tudo se perdeu em tal distância...
Maria Seixas
Pois que a noite se prolonga dia adentro
E há sempre uma noite mal tragada
Por um dia em que nunca, nunca entro.
E há violetas que morrem nas estradas
Num dia em que não houve procissão;
E que foram postas lá p'ra ser pisadas
Por passos esperados sempre em vão.
E tudo se acaba em um só momento.
No último estremecer de um lamento
Não mais amor, tristeza, fuga ou ânsia
Apenas o vazio do nosso desencanto
Apenas o acre saber que te amei tanto
E que tudo se perdeu em tal distância...
Maria Seixas
2 comments:
...sorri, porque hoje é noite de Lua Cheia... é dia de uivar à Deusa e de me maravilhar, mais uma vez, com o seu encanto... beijo do lobo (lobices.blogs.sapo.pt)
estou a morrer de saudade, querida
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