O Mestre limitou-se a responder:
- Não te preocupes. Procede como quiseres. Apenas com uma condição: Mantem-te desperto, acordado, vigilante, em relação a tudo o que fizeres.
O ladrão ficou muito feliz. Buda não o censurava nem exigia dele nenhum sacrifício. Apenas pretendia que estivesse desperto, consciente...
Pareceu-lhe, portanto, fácil, satisfazer essa condição.
Mas, alguns dias depois, dirigiu-se novamente a Buda falou-lhe deste modo:
- O Senhor não exigiu nada de mim. Quis apenas que estivesse consciente de tudo quanto fazia. Pensei que era fácil e que poderia continuar roubar. Porém, quando comecei a manter-me desperto em relação a tudo o que fazia, verifiquei não ser possível roubar.
História oriental retirada do livro
" Um Agostinho da Silva " de José Flórido.
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